Participei, nesta segunda-feira (9), na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), da reunião que buscou unificar a posição do Estado sobre medidas de apoio aos produtores atingidos pela seca que nos assola. O documento foi elaborado levando em conta medidas emergenciais e estruturais para conter as perdas e o endividamento. As propostas serão levadas ao governo e trabalharei para que alcancemos o objetivo. As perdas deste ano diminuirão a renda dos produtores, limitarão ainda mais o acesso ao crédito e para muitos aumentará o passivo crescente que atinge setores do agro no Brasil. O importante é unifica a reivindicação e não esquecer que medidas de prorrogação correspondem apenas a um alivio imediato e não atinge a necessidade de reestruturarmos a dívida crescente que inviabiliza produtores e setores. Além disso, precisamos nos ater às medidas que venham atender os agricultores familiares. Minha proposta é de priorizar as propostas de reorganização das dívidas, uma vez que isso possibilita a busca de renda. Porém, não significa deixar de lado as possibilidades já existentes no Manual de Crédito Rural (MCR), ampliando os prazos lá estabelecidos, conforme manifesto no documento. Lembrando que grande parte dos custeios agropecuários advém do setor empresarial e cooperativo, em sua maioria desprotegido de qualquer medida correspondente ao seguro ou contida no MCR. Temos que mobilizar as lideranças e buscar solução definitiva para os problemas do campo! Culturas como a do arroz e do leite não tiveram nenhum apoio para a crise já instalada e agravada com a falta de chuva. O prejuízo da estiagem para as pastagens é muito significativo e percebemos a migração de muitos produtores rurais, que deixaram a lavoura orizicultura para plantar soja.
Estarei sempre apoiando todos os pleitos que resultem em apoio ao setor agropecuário.
Jeronimo Goergen
Deputado Federal (Progressistas-RS)