Recuperação do hospital teve o apoio decisivo do deputado Jerônimo Goergen, que articulou a realização da consultoria administrativa do Sírio-Libanês

Finalmente chegou ao fim, nesta segunda-feira (9), a agonia do Hospital Beneficência Portuguesa de Porto Alegre. Como um paciente em estado terminal, a instituição corria sérios riscos de desaparecer e encerrar suas atividades. A mobilização da sociedade gaúcha foi fundamental para que o Beneficência Portuguesa não fechasse suas portas. A força-tarefa em defesa da instituição contou com o apoio decisivo do deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS), que foi o grande articulador junto ao Ministério da Educação. “Levei o caso do Beneficência ao conhecimento do então ministro Ricardo Barros, que autorizou a realização de uma consultoria para identificar os caminhos para salvar o Beneficência”, recordou o parlamentar.
Após a análise de diversas alternativas de gestão operacional, o prédio do hospital será utilizado pela Associação Beneficente São Miguel, que tem sede em Gramado. Com as portas finalmente reabertas, o Beneficência Portuguesa atenderá pacientes pelo SUS e também oriundos de convênios. “Este é um momento especial. Depois de muito trabalho conseguimos reabrir as portas desta instituição, que é um símbolo da saúde do Rio Grande do Sul. É o resultado prático de uma luta que iniciou ainda em 2017, quando fui provocado pela diretoria do Beneficência Portuguesa para me engajar na busca de uma solução para o impasse”, comemorou Jerônimo.
A consultoria realizada pelo Sírio-Libanês foi desenvolvida no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS). Trata-se de uma ferramenta de capacitação de recursos humanos e apoio ao desenvolvimento de técnicas e operações de gestão em saúde. Com a consultoria concluída, a mudança na administração foi a principal sugestão do relatório formulado pela equipe do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.
O parlamentar destacou ainda o trabalho incansável realizado pelo diretor Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Germano Bonow, pela reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Lucia Campos Pellanda, e o professor da UFCSPA, Paulo Roberto Ott Fontes, que desde o início da mobilização não mediram esforços para salvar o hospital Beneficência Portuguesa.