Pronto há mais de um ano meio e com disponibilidade de quase 300 leitos, hospital está fechado à espera da definição de um gestor para a unidade

O reitor da UFSM, Paulo Burmann, foi recebido nesta quarta-feira (13) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em mais uma rodada de discussões sobre o futuro do Hospital Regional de Santa Maria. A unidade está pronta há um ano e meio, mas segue fechada por conta da indefinição sobre a entidade que fará a gestão hospitalar. “O que nós pleiteamos é que os ministérios da Saúde e da Educação retomem uma discussão com a EBSERH e com o governo do Estado, para que nós tomemos todas as medidas possíveis e cabíveis para a abertura imediata do hospital. Num cenário de crise e de caos na saúde pública, é inadmissível que tenhamos uma estrutura com quase 300 leitos fechada por conta de uma indefinição do modelo de gestão”, ressaltou Burmann.

O encontro foi articulado pelo deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS), que fez um apelo ao bom senso. “Sabemos que o Hospital Universitário, assim como outras instituições, sofre com o problema da superlotação. Neste sentido, o Hospital Regional surge para desafogar a crescente demanda por saúde”, destacou. O parlamentar solicitou audiência com o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, para tentar resolver o impasse que impede a abertura da unidade. Recentemente, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) afirmou não ser possível assumir a gestão do Hospital Público Regional de Santa Maria. A empresa alegou dificuldades econômicas e orçamentárias para gerir o hospital antes de 2019.