Projetos de reestruturação e modernização da estrutura tem como objetivo impulsionar o turismo na região com novos formatos de uso e produtos oferecidos aos visitantes

Uma teleconferência realizada nesta terça-feira (22) deu início ao plano de revitalização da Plataforma de Atlântida, que em 2020 completa 50 anos de funcionamento. A reunião virtual articulada pelo deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS) contou com a presença do secretário de Atração de Investimentos, Parceria e Concessões do Ministério do Turismo, Lucas Fiuza, e de representantes da Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida (ASUPLAMA).
Segundo Jerônimo, com cinco décadas de uso, a construção precisa passar por uma urgente revitalização da sua estrutura para atrair novos investimentos. “O primeiro passo foi dado no sentido de estabelecer um cronograma de estudo para modernizar a plataforma. A partir disso, podemos buscar parcerias e recursos da Bancada Gaúcha para oferecer novos formatos de utilização, produtos e serviços oferecidos”, destacou o parlamentar.
A Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida é uma propriedade privada de cunho filantrópico e está com todas as licenças em dia. A área está dentro do Programa de Regionalização do Turismo, o que facilita a liberação de recursos federais. “O estudo a ser conduzido pelo governo passa pela capacidade de expansão do fluxo de turistas e usuários. Dentro desse aspecto, é possível se pensar em circuitos de surf e pesca, com a promoção de eventos, a construção de um restaurante panorâmico”, acrescentou.
A partir da reunião com o MTur, foi apresentada a sugestão para que o município de Xangri-Lá envolva a plataforma dentro do conceito de Distrito Turístico. Com isso, o empreendimento fica apto a receber um programa multiuso e, com isso, atrair novos investimentos. Além disso, a plataforma pode se cadastrar no Programa Revive. Mantido pelo governo de Portugal, a iniciativa prevê o aporte de recursos em locais turísticos degradados. “Estamos iniciando um grande movimento da sociedade gaúcha para resgatar um dos maiores marcos turísticos do nosso litoral. Temos o Planeta Atlântida em outra ponta turística, cuja história de sucesso pode funcionar como um grande parceiro para agregar valor nessa iniciativa. As possibilidades estão colocadas e agora temos trabalho pela frente”, finalizou Jerônimo. Cerca de 25 mil pessoas pagam ingresso anualmente para utilizar a Plataforma Marítima de Atlântida, fora as gratuidades. A expectativa é que a revitalização turbine esses números nos próximos anos com novos e modernos atrativos turísticos.