Nos últimos dias fiz uma longa reflexão de tudo o que está acontecendo por conta da pandemia. Apesar da redução do número de casos, entre infectados e mortos, ainda há muita insegurança e medo da contaminação entre a população. Este é um vírus com amplo espectro de reação. Pode ser uma simples gripe ou levar a uma internação por longos dias numa UTI. Os que têm a sorte de sair vivos, apresentam graves sequelas. Todos nós temos um relato sobre algum amigo que ficou doente, um parente que enfrentou essa batalha ou alguém próximo que partiu. Acho fundamental debatermos todos os aspectos que envolvem a vacina contra o coronavírus. É muito importante que a população possa ter acesso a informações confiáveis sobre o produto e que os órgãos sanitários o chancelem. E que a vacina esteja disponível para todos os brasileiros! Cada indivíduo tem o direito de escolher entre tomar ou não a vacina, da mesma forma como a H1N1, que não é obrigatória, mas é disponibilizada por meio de campanhas de vacinação. A diferença é que, no caso da vacina contra a Covid-19, ela poderá ser exigida para o trânsito entre estados e outros países, a exemplo do que acontece com a febre amarela. Mas o fato é que estamos problematizando uma vacina que ainda não existe. Não podemos desperdiçar energias nesta hora. A comunidade científica internacional se mobilizou como nunca para encontrar um antídoto eficaz contra a Covid-19. É o maior esforço da humanidade desde a II Guerra Mundial.