Sindag levou preocupação ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que ficou de estudar medidas para garantir o pleno funcionamento da atividade
Representantes do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) foram recebidos nesta terça-feira (21), pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi. No encontro, o presidente do Sindag, Júlio Augusto Kampf, fez um alerta sobre a escalada de legislações estaduais e municipais que vêm sendo aprovadas pelas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas, no sentido de restringir e proibir a pulverização de defensivos por meio da aviação agrícola.
A audiência foi solicitada pelo presidente da Frente Parlamentar dos Aeronautas (FPAer), deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que vem acompanhando o tema com muita preocupação. “Este é um ramo importantíssimo do setor aeronáutico. Além disso, cerca de 30% da área plantada no país recebe a aplicação aérea. O setor poderia crescer ainda mais não fossem a burocracia, o preconceito e o desconhecimento que rondam a atividade”, destacou o parlamentar.
O ministro Blairo Maggi recebeu um documento do setor sobre os principais entraves legislativos e ficou de estudar de que forma o órgão poderá atuar para melhorar o ambiente legal. “Sugerimos a elaboração de um marco legal de âmbito nacional, para que leis municipais e estaduais não se sobreponham, ameaçando o futuro da atividade”, esclareceu Jerônimo. O próprio Ministério da Agricultura considera a pulverização aérea mais segura do que a terrestre. A pulverização aérea requer a contratação de um piloto com curso específico de aviação agrícola, um agrônomo e um técnico especializados neste tipo de aplicação de defensivos.