Deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS) alerta para prejuízos em universidades e institutos com contingenciamento generalizado
O deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS) alertou o governo federal nesta terça-feira (7) sobre os graves prejuízos às universidades públicas e os institutos federais com o anúncio do corte linear de 30% no custeio das instituições. Segundo o parlamentar, o contingenciamento precisa ser cirúrgico e não generalizado. “Todos nós concordamos que há muito desperdício no uso dos recursos. Mas me parece bastante vazio o argumento de que o objetivo é acabar com a balbúrdia protagonizada pelos estudantes. Há muito trabalho sério sendo feito e a imensa maioria dos alunos está lá para aprender. Penalizar a todos de maneira igual é um erro grosseiro com a comunidade acadêmica”, ponderou. O parlamentar alerta que nem todas as instituições podem abrir mão de 30% do custeio.
Bancada Gaúcha
Nesta quarta-feira (8), às 11h, a Bancada Gaúcha no Congresso Nacional será recebida em audiência com o ministro da Educação, Abraham Weitraub. A agenda traz como pauta principal a emenda de bancada para as Escolas Agrícolas. “Obviamente que vamos aproveitar o encontro para tratar de outros temas, como essa questão do corte de verbas para a educação”, ressaltou.
Escolas e universidades do MST
Ainda no mês de fevereiro, Jerônimo encaminhou ofício ao Ministério da Educação cobrando uma fiscalização rigorosa das escolas administradas pelo Movimento Sem Terra (MST). O parlamentar pede a investigação das denúncias de doutrinação ideológica dentro dessas estruturas educacionais. O parlamentar também é autor de uma Proposta de Investigação e Controle (PFC) sobre a Universidade Federal da Fronteira Sul, que lançou o edital de “processo seletivo especial” para curso de bacharelado em agronomia. São oferecidas 50 vagas exclusivamente para beneficiários do Programa Nacional de Educação para Áreas de Reforma Agrária (Pronera), com base em decreto de 2010 assinado pelo então presidente Lula. “Se o governo não reconhece o MST, não faz sentido isso aí. O MST não pode ter uma faculdade só para eles”, finalizou o parlamentar.
maio 17, 2019
Tododos nós sabemos que há muita gordura a ser derretida nas universidades federais, sssim como em muitos orgãos públicos. Eu arrisco dizer que numa passadinha por dentro da universidade eu indicaria suficientes cortes de despezas suficientes para reduzir os 30% que tanta polemica causou sem nenhum prejuizo ao ensino e a pesquisa. O que falta é tratar a coisa publica com seriedade e como.algo que é pago por uma população que não obtém nem mesmo a mais básica assistência. Portanto o aluno de uma universidade publica é um privilegiado, tem uma oportunidade que poucos tem. Entào o minimo que podemos exigir é estudem, se preparem para contribuir com o crescimento do país e nào percam tempo com balburdia. Não desperdicem essa oportunidade.
Quanto ao MST ele não exjste como entidade, logo não deve ter escolas e nem verbas publicas, simples assim.
maio 20, 2019
Obrigado pelo comentário! Vamos repassá-lo ao deputado. Abraço