A indústria brasileira de biodiesel possui total capacidade para atender a demanda incremental de biodiesel, que atingirá o percentual de 15% em 2023”. A afirmação é do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao reunir-se hoje, 31, em almoço oferecido por representantes da Frente Parlamentar Mista do Biocombustível, integrantes da Associação dos Produtores de Biocombustível – Aprobio, e autoridades estaduais de Passo Fundo/RS. No encontro, o Ministro não só elogiou o segmento de biocombustível como também convocou os investidores do setor declarando contar com o espírito empreendedor dos empresários brasileiros uma vez que, até 2029, são esperados investimentos na casa dos R$2 bilhões na expansão da capacidade produtiva do segmento.

Bento Albuquerque ressaltou que, em 2018, a bioenergia no país representou 23% de toda a oferta de energia, enquanto no resto do mundo o índice registrado foi de pouco mais de 3%. Daí o merecido destaque mundial do Brasil no setor de biocombustíveis, ao fomentar o uso, em larga escala, de biodiesel e etanol, insumos que corroboram para que o país tenha a matriz de transportes mais limpa do mundo.

Ao listar as ações do MME neste campo, Bento Albuquerque citou o maior programa mundial de testes e ensaios em veículos e motores para validação da mistura de 15% de biodiesel com o óleo diesel, concluído em agosto último, “resultado – segundo ele – da intensa articulação do MME com empresas e entidades do segmento automotivo, com o setor produtivo de biodiesel e com representantes de outros órgãos e instituições do governo”. “Os testes – lembrou – demonstraram segurança para que a mistura obrigatória fosse alterada para 11% em todo o território nacional, desde setembro deste ano”.

Renovabio retira milhões de toneladas de CO2 da atmosfera

A Política Nacional de Biocombustíveis, o Renovabio, também mereceu destaque pelo Ministro Bento Albuquerque. Ele lembrou o reconhecimento da produção de biodiesel como projeto prioritário, emissor de debentures incentivadas e que irá gerar oportunidade de captação de recursos financeiros mais baratos e acesso ao mercado de capitais. “Agora chega a vez do Renovabio e do CBIO (Crédito de Descarbonização por Biocombustíveis), próximos grandes marcos para o segmento de biocombustíveis no Brasil. O Renovabio será o grande instrumento de alavancagem do setor de biodiesel, e com o seu início, no próximo ano, teremos o mercado de carbono e o aumento da receita do produtor”, declarou o ministro. “Promoveremos também – acrescentou – a retirada, em dez anos, de mais de 600 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, por intermédio da ampliação da produção e do uso dos biocombustíveis”.

“Com o CBIO, teremos, pela primeira vez, a remuneração transparente do serviço ambiental que é realizado pelos biocombustíveis. Seremos os pioneiros mais uma vez, oferecendo ao mundo um produto acessível a todos e alinhado com as necessidades globais de redução da intensidade de carbono do segmento de transportes”, frisou.

Bento Albuquerque concluiu suas palavras declarando: “Como bem sabemos, a sinalização, por parte do governo federal, por meio de políticas públicas que levem em consideração a realidade do país, é fundamental para induzir uma resposta adequada dos agentes econômicos – somente dessa maneira será possível incentivar uma expansão sustentada da produção, que beneficiará o consumidor duplamente: com a garantia do abastecimento e com a oferta de combustíveis mais baratos. Contamos com o biodiesel neste novo período que se inicia para os biocombustíveis”.

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