Pedido de investigação nas duas casas legislativas foi protocolado nesta quarta-feira

Dos 31 deputados da bancada gaúcha na Câmara, 15 assinaram o pedido de abertura da CPI mista da Petrobras.

Ao todo, a oposição conseguiu recolher 231 assinaturas na Câmara, o que permite a criação da comissão parlamentar de inquérito. Somadas com as assinaturas do Senado, é possível instalar a CPI com a presença de deputados e senadores.
Do PT, principal alvo da CPI que pretende investigar negócios da Petrobras entre 2005 e 2014, nenhum deputado gaúcho assinou o documento, apresentado na tarde desta quarta-feira no Senado.

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Agora, deputados e senadores aguardam uma sessão do Congresso para que seja lido o requerimento de criação da CPI e aberto prazo para retirada ou acréscimo de assinaturas. A próxima sessão está marcada para o dia 15, mas a oposição pressiona para que seja convocada uma sessão extraordinária antes.

Coordenador da bancada gaúcha, Alceu Moreira (PMDB-RS), um dos deputados que assinou o pedido, esperava que mais colegas tivessem concordado com a CPI.

— Essa é a melhor maneira de se chegar a verdade sobre esse tipo de investigação — disse Moreira.

Os deputados gaúchos que assinaram pedido de abertura da CPI da Petrobras Nelson Marchezan Jr (PSDB) Onyx Lorenzoni (DEM) Alexandre Roso (PSB) Beto Albuquerque (PSB) José Stédile (PSB) Osmar Terra (PMDB) Enio Bacci (PDT) Alceu Moreira (PMDB) Darcísio Perondi (PMDB) Vieira da Cunha (PDT) Luis Carlos Heinze (PP) Afonso Hamm (PP) Renato Molling (PP) Jerônimo Goergen (PP) Danrlei de Deus (PSD).