Dias atrás, a GaúchaZH trouxe uma reportagem que ilustra bem a falência do atual modelo de demarcações de terras indígenas. É uma prova inequívoca que o índio não precisa de mais terra para manter sua cultura. O que precisamos é de uma nova legislação que permita aos indígenas explorar suas terras de forma sustentável, inclusive com a permissão de produzir alimentos em larga escala ou arrendar para quem sabe produzir, levando emprego e renda para dentro das reservas. Hoje o arrendamento está errado perante à lei. Mas vocês acham certo colocar comida no lixo? Equivocado está o pensamento de que o indígena precisa de mais áreas e que estas devam ser improdutivas. Terra é para produzir alimentos e ajustar isto é cuidar do Brasil. Confira minha posição na reportagem:

Os prefeitos e os agricultores da Guarita ganharam apoio do deputado federal Jerônimo Goergen (PP), que levou o pedido à presidência da Funai.

— É preciso mudar a lei, para que os indígenas possam firmar parcerias legais com os agricultores brancos, de aluguel de máquinas em troca dos arrendamentos. Mas, antes disso, os plantadores se comprometerão a sair — pondera Goergen.

Num primeiro momento, a Justiça está inclinada a permitir a colheita. Faz sentido.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/humberto-trezzi/noticia/2021/10/politicos-tentam-adiar-repressao-as-lavouras-ilegais-em-terra-caingangue-ckv9kxygp002q017fag0i7zbj.html

Por Deputado Federal Jerônimo Goergen (PP-RS)